quarta-feira, dezembro 13, 2006

Arisca
Arrisca
Se risca
E se ri.

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Amigos

A intelectual mais de boa do mundo
A da risada e do bundinha
A mais que lindia melodramática
As que diziam migaaa
As que diziam lindiaaa
A das caretas
O mestre
O que dizia foda-se
Os que aprenderam a dizer foda-se
A fofa
A cosmopolita
O casal mais casal
A gracinha e o gracinho
A do sorriso lindo pra mais de metro
A amiga gêmea, compreensiva e sincera
O rei dos sotaques e do requebrado
O sexomaníaco
O rabugento mais legal do mundo
O artista do digamos
A artista do estilo
O stress e os ETs
A foguinho mais duplinha
A doidinha que conseguia tudo
As de sempre e pra sempre
Os de sempre e pra sempre

Ô pessoas especiais essas, viu?! São os responsáveis pelo que levo de melhor da faculdade. As melhores lembranças, risadas, surpresas, abraços, sorrisos, olhares, palavras, silêncios. Algumas das pessoas que estavam ao meu lado quando um abismo me engoliu e me deram a mão, me dizendo para ser forte. Amigos que me fizeram querer ir a faculdade nos piores dias da minha vida apenas por saber que lá eu encontraria consolo em abraços sinceros. Amigos com os quais me sinto à vontade para ficar calada ou falar demais. E até para descer até o chão (aff). Cada um de vocês vai fazer muita falta e espero, de verdade, que nãos nos percamos uns dos outros.

sexta-feira, dezembro 08, 2006

Descendo do carrossel. Subindo na montanha russa.
Ou seria o contrário?

sexta-feira, dezembro 01, 2006

.Tentando decifrar o que ainda não escrevi.

terça-feira, novembro 28, 2006

Desnacimento

Ela descobriu que ia desnascer. Sempre soube que aquilo poderia acontecer, mas a notícia a pegou de surpresa. Tinha nove meses a partir de então, e sabia que poderia acontecer depois dos sete meses, com alguns acontecia aos oito. O fato é que havia chegado a sua hora. Lembrava-se de quando sua mãe descobrira que estava grávida. Do dia da notícia, que também a pegou no susto, teve exatos nove vezes para se acostumar com a idéia, comprar roupinhas, escolher o nome, arrumar seu quartinho. Agora, era ela quem recebia a notícia de que ia desnascer, em nove meses no máximo. A expectativa não era nada boa como nos nascimentos. Dava um frio na barriga, uma sensação de que havia ainda muita coisa a fazer e de que nove meses eram pouco. E lembrasse de que ouvira falar que antigamente as pessoas não tinham nove meses para desnascer, desnasciam de uma hora para outra. Sem avisos, sem preparo. Achava aquilo muito injusto. Se todos esperavam os tais meses para nascer, seria natural esperar os meses para desnascer também. Não poderia ser assim, de uma hora para outra. Mas ela estava aflita, nunca imagina que desnasceria tão nova. Talvez fosse melhor desnacer de repente mesmo. Sem medos, angústias... mas se fosse assim ela sabia que acabaria deixando coisas por fazer. Era bom que tivesse os nove meses. Ela bolava mil coisas pra tentar evitar o inevitável. Se para nascer teve que apostar corrida com um monte minhoquinhas rabudas e cabeçudas, era só não se esforçar tanto, fingir que corria , mas ir ficando. Não... não haveria nada de fecundação, a desfecundação era bem mais simples. Ela apenas iria indo aos poucos para um lugar diferente. Alguns achavam que depois de desnascer, todos voltavam a ser sementes em algum lugar ou que apenas acabaria tudo, que seria o nada. Não, para ela não. Qual o sentido de tudo? Para que aprender tanta coisa, amar, sofrer se quando desnascesse tudo de acabasse? Sabia que continuaria em algum outro lugar. Que quando desnacesse aqui, ia nascer em um outro lugar. Como o barquinho que se afasta de um cais, mas que quando some no mar passa a ser visto por quem está do outro lado. Para ela isso era o desnacer. Mas não queria. Não queria deixar pessoas e sonhos. Mas se consolava por saber que tinha nove meses para se despedir, de todos, de tudo. Ao contrário dos nascimentos, que inchavam a barriga das mães e denunciavam para todos que em breve mais alguém aumentaria as estatísticas populacionais, o desnacimento era discreto. Quem ia desnascer não murchava a barriga, não encolhia, não voltava a ser criança, não era tachado, apenas sabia que caminhava para uma estrada finita. E que cada dia, era um dia a menos. Se quisesse poderia contar para os outros. Mas todos sempre se apavoravam muito com a notícia, começavam a olhar com piedade, a bajular muito... Era melhor deixar para contar na última hora. E assim ela soube que iria desnacer. Apenas soube. Passou a olhar o mundo de um jeito diferente. Apaixonava-se pelas coisas pequenas e simples, pelo nascer do sol, pelo seu desnascer e nascer de novo. E perto das pessoas amadas sentia uma vontade de chorar e as abraçava. Era gentil como a muito tempo não era. Pedia desculpas por algumas palavras ásperas que disse, pelas que não disse também. Tinha que se desculpar com tanta gente. E tinha que aproveitar o tempo. Tinha que dizer umas coisas para algumas pessoas. Coisas que ficavam entaladas na garganta e que não poderiam desnascer com ela. E disse. As pessoas estranhavam seu comportamento. Até suspeitavam que aquelas atitudes eram típicas de quem ia desnascer, mas eram discretos e aqueles que a amavam também passavam a ser doces, sentiam que também tinham pouco tempo. Ela pegou sua lista de amores mal resolvidos e foi resolver alguns deles. Muitos ela deixou para lá, incrível com muitos perdiam a importância e ela ria de si mesma pelas lágrimas que havia derramado. Mas com alguns que ela precisava falar. Coisa simples como: “Você sabia que eu já fui apaixonada por você?” Talvez roubar um beijo e ir embora, talvez apenas sorrir e ver no que ia dar. Nossa! Como tinha beijos reprimidos. E amores para viver. Se declarou para um deles. Teve coragem. E deu certo. Mas ela não podia ficar lá, com um amor e uma cabana. Tinha muita coisa para fazer, muitos lugares para conhecer. Foi viajar o mundo. Pegou um mega empréstimo. Ninguém sabia que ela ia desnascer mesmo. E foi. Tinha visto num filme que um cara que se descobria desnascido lamentava não ter ido ver índios no Xingu. Será? Não, não tinha vontade de ver índios no Xingu. Mas tinha vontades doidas, como mergulhar lá no fundo do oceano, saltar de pára-quedas, lavar vidraças altíssimas dependurada em uma corda. E ler. Muitos livros que queria ter lido, mas que deixou para depois. Quando soube que ia desnascer parou de dormir. Lia avidamente. Tanta coisa para aprender. Tomou uns porres também com grandes amigos. Sabia que ia sentir falta deles. E os nove meses se passaram. O seu caderninho com a enorme lista de coisas a fazer estava praticamente completo. Havia dito muitos “Eu te amo”, muitos pedidos de desculpas, muitos beijos e abraços, lido muitos livros, visto muitos filmes e sóis (nascendo e desnascendo), havia feito algumas loucuras que sempre teve vontade de fazer, conhecido lugares e pessoas. Achava que estava feliz. Ainda havia coisas que ela queria fazer. Estava ainda mais apaixonada pela vida aqui. Nove meses era mesmo muito pouco. Mas percebeu que fez a maioria daquilo que queria. E a hora estava chegando. Podia sentir as contrações. Sentia medo pelo desconhecido, pela vida nova que achava que ia começar. Reuniu os amigos em uma grande festa de despedida, deixou também uma carta com as percepções que só tem quem vai desnascer. E foi ficando transparente. Sentindo o corpo leve. Todos ao seu redor se emocionaram. Sabiam o que estava acontecendo. Não haveria corpo gelado e inerte, nem velórios como acontecia antes, quando as pessoas desnasciam sem saber. Ela apenas ia sumindo aos poucos. E desnasceu.

terça-feira, novembro 21, 2006

Guardar o guarda-chuva

Às vezes é bom ficar transparente, tirar todas as camadas e lentes, principalmente naqueles lugares cheios de lentes e camadas. Simplesmente sorrir com o chorar do céu. Abraçar na chuva, esquecer de lembrar os problemas. Fazer guerrinha de grama, “já que não tem neve”. Deve ser mais ou menos aquilo que dizem na propaganda da cerveja (e que me deixou meio melancólica um dia desses): “o que você vai contar pros seus netos?!” Aí a gente percebe que não precisa encher a cara (não necessariamente), nem programar nada para viver momentos memoráveis. A gente descobre que esses momentos estão aqui, pertinho da gente.
É só tirar a pedra do sapato, tirar o sapato também. Pisar no chão e nas pedrinhas que não machucam e cair na chuva. A meteorologia promete casamentos da raposa para os próximos dias.

Parabéns Aline, nossa sábia amiga mestra.

E viva as doidinhas Nalu, Paula, Kécia e Andréia!

sexta-feira, outubro 06, 2006

Deixa ele falar, deixa...

Roda-viva
Chico Buarque
Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu
A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega o destino pra lá
Roda mundo, roda-gigante
Roda-moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração.
...

quarta-feira, outubro 04, 2006

Na fila da lotérica. De como PC Farias não morreu.

- Mas e o Collor hein? Quem diria? O brasileiro não tem memória mesmo...
- Tem nada sô. Num lembrô do tal do Palhoci que foi mês passado, vai se lembrar do Collor que já tem um monte de ano?
- É verdade. Brasileiro não tem jeito mesmo. Acredita em tudo.
- A sinhora num há de vê que outro dia eu confirmei uma suspeita minha?
- Ah é? Que suspeita? Num vai me dizer que é a de que o Lula não sabia de nada mesmo?!?
- Nossasinhora... Credu em cruiz, mas essa nem eu que num tenho istudo aquerdito.
- Tá certo! O que o senhor descobriu?
- Eu discubri que o PC Farias tá vivo. Descobri não. Confirmei. Porque naquela historinha pra boi dormir eu nunca aquerditei.
- PC Farias ? Num era .. como é mesmo ... PCC?
- Não... PC Farias, aquele bigududo que era tesoureiro do Collor... Aquele que “dizem”... foi encontrado com uma potranca morta, com o perdão da palavra.
- Ah... lembrei aquele que matou a amante e se matou depois. Ou foi ela que matou ele e depois se matou? Lembro que na época foi quase um Romeu e Julieta né?! À brasileira, mas um fim de história de amor bem trágico.
- Tá venu? Eles contaram aquela historinha mela-cueca e todo mundo aquerditô. Disseru que era crime de amor, que mataram por amor. Se ainda fosse por dinheiro, mas amor? Que papo furado...
- O senhor está louco? Ele não pode estar vivo. Todo o Brasil viu ele morto.
- Mais num era ele. Era bem paricido, aqueles dubrê sabe? Mataram um coitado, um barrigudo, careca, bigodudo e muito do azarento... e fizeru todo mundo pensa que era ele.
- Ai ai ai.. essa história tá muito confusa. De onde o senhor tirou isso?
- Foi agora, antes de eu voltar da roça. Tava passanu uns dia cum minha fia, e um capataz da fazenda do lado me contô. Ele trabáia na fazenda da famia do PC. Disse que ele ta vivim da silva, no bem bão lá no Estadozunidu. Disse que fez implante na careca, tirô o bigode e deu uma ismagricida boa. Mudou de nome e tudo. E ele falou que ele inté vem no Brasil de vez em quando pra ri da nossa cara. Inté hoje tá gastanu o dinheiro dos trambique do governo do Collor.
- Nossa... Não sei o que dizer.
- Pois é, tamém fiquei bobo quando soube, mas eu sempre achei que aquela história tava mar contada. E tem mais, acho que foi o PC que pagou a porpaganda do Collor, cê num viu que ele fez campanha em só um mês. É que tava cumpricado carrega dólar urtimamente e inté chega aqui no Brasil demorô um bucado... mais num é que o danado se elegeu?
- Poxa vida... o senhor hein? Um belo analista político... E essa fila, não anda?
- Ah fia, fila é igual ao sistema político, devagar devagar, uma hora mata a gente. Por falar nisso, ocê sabia que Tranquedo morreu foi de morte matada né? Num foi murrida ingual falaro não.
- Hã?
- É! Deru um injeção danada dele. Injeção de câncer. Por causa diquê ocê acha que ele sarava de uma coisa e ficava ruim da outra? Sarava dum lado e ficava ruim do outro?
- Não me leve a mal, mas acho que o senhor é maluco!
- É.. sou memô, maluco por ainda aquerditá nessse país. Óia moça, pois ocê trata de disconfiá mais das coisa viu? ... Num aquerdita em tudo que falam por aí não, eles acha que o povo é bobo, que inventam quarqué história mirabolante e que nóis vai inguli. A maioria ingoli sem mastiga... agora eu? Por causa de que ocê acha que to acabado desse jeito? É de tanto martigá e martigá essas pedrera que jogam na nossa cara tudo que é dia. E óia que a maiuria eu cuspo longe. Ó tão chamanu. É a veiz da sinhora.

Baseado em um diálogo ouvido pelo meu irmão Wesley na fila de uma Agência Lotérica, um dia depois das eleições.

segunda-feira, outubro 02, 2006

"Mente vazia, oficina do diabo"
Coração vazio, oficina do passado.

sexta-feira, setembro 22, 2006

Sem amarras no sorriso.
Cem amarras para sorrir.

quinta-feira, setembro 21, 2006

Quer me incentivar?

Me subestime!


Meiguinha é a #$@!¨&*()&¨%$#2

terça-feira, setembro 19, 2006

Especulações

Começou com as especulações imobiliárias.
Deixavam os terrenos lá, ociosos.
Esperando o dia em que pudessem valer mais.
Depois passaram a fazer isso com os sentimentos.
Começaram a especular as palavras, a especular os ouvidos.
Depois os braços. Os abraços vinham cada vez menos. Os beijos iam ficando curtos, secos, apressados. E uma palavra não vinha jamais: 05 letras. Conjugá-la na primeira pessoa? Nem pensar.
E assim iam guardando, especulando.
Beijos, abraços, olhares, palavras, ouvidos...
E o saco ia enchendo, enchendo... Pensavam que poderiam abri-lo amanhã. Mais tarde. Depois. Pra que dizer hoje, viver hoje, sentir hoje... o que poderia ser vivido, sido, e sentido amanhã, mais tarde, depois?
E os dias passavam.
Os sentimentos ficavam valorizados e desejados, como o lote abandonado que despertava a imaginação das pessoas.
Um passava e dizia que o lugar seria ótimo para uma praça.
Outro dizia que daria uma bela mansão. O menino gritava que seria um grande campo de futebol.
E assim, aqueles que esperavam pelos sentimentos, pensavam no dia em viria o beijo ou o abraço ou quem sabe, aquele pedido de desculpas.
Mas o dia acabava e o sentimento continuava guardado.
De tão fechado, o nó que amarrava o saco de sentimentos se tornava difícil de desatar e o saco, cada dia mais difícil de carregar.
Até que o proprietário do saco decidiu se desfazer dele.
Já tinha rendido bastante, crescido muito.
Se fosse um lote, faria um belo negócio com a venda.
E resolve parar e abrir o saco.
Vê que o beijo está lá, sedento.
O abraço, apertado e sem espaço.
Vê que o pedido de perdão estava quase sem voz.
E que o olhar já quase se fechava.
Mas um sentimento pulsava e dava vida a todos os outros. Era o amor.
O tempo passará e ele estava lá, e corava-se ao saber que finalmente sairia do saco.
E saltaram todos, de uma vez.
Mas o saco vazio foi se enchendo novamente.
O pedido de perdão não encontrou quem procurava.
O beijo não encontrou a boca.
O abraço não encontrou colo.
O olhar não viu ninguém.
E o amor, que respirava ofegante, percebeu que seu coração batia sozinho.
E voltaram para o saco, fracos, quase sem vida.
E o saco, que já estava apertado para aquele tanto de sentimentos, teve que abrir espaço para outros. Veio a culpa, a dor, o arrependimento.
E para ficar ainda mais difícil, chovia todos os dias dentro do saco.
Lágrimas e mais lágrimas.
Choravam pelo terreno ocioso que já não achava interessados.
O dono do saco, sem forças, se arrastava com ele, que estava cada vez mais pesado.
E juntos, choravam pelo tempo que haviam perdido.
Pelo amanhã que esperavam e que não chegou.

quinta-feira, setembro 14, 2006

Ficar

Deu vontade de fazer uma vida nova na minha vida.
Uma mochila nas costas e nenhuma idéia na cabeça.
Partir sem rumo, sem mapa, sem bússola.
Apenas ir e sentir ares nunca antes respirados.
Ver um azul diferente no céu.
E a água como eu via antes.
Voltar a rir ao ver um rio.
E só rir.
Mas desisto.
Percebo que enquanto vou, só os rastros ficam.
A dor vai junto na mochila.

sexta-feira, setembro 08, 2006

Do branco ao vermelho

Na mesa, job.
Na cabeça, branco.
O monitor também em branco, me fitando.
O teclado me insultando.
Cada uma de suas teclas me pedindo para apanhar.
E eu, sem nenhuma vontade de bater.
Não sem motivo.
Sempre tive pena da mão pesada que caía sobre a criança inocente.
E aquele teclado inocente estava ali.
Sonhava em ser a ferramenta que escreveria lindas histórias.
E se remexia, com cada uma de suas letras me sugerindo um começo.
O Caps Lock ativado me dizia para começar com maiúscula.
Mais adiante, um ponto pulsava.
E o teclado, pálido, não sabia o porquê da minha inércia.
Já me havia dito para começar com maiúscula e terminar pelo ponto.
O que eu mais queria?
Ele não sabia que o problema era justamente o meio.
O meio em que eu estava.
Em meio de tanta gente, espancadoras de teclado.
E eu, com meu coração mole e fraco, não tinha coragem de bater.


E o job me fitava de novo.
E minhas mãos, sem saída, ficaram vermelhas de vergonha e de bater no inocente e sonhador teclado, que por sua vez batia no monitor, que batia no papel e tirava sua pura brancura imprimindo-lhe letrinhas sujas.
E, com o coração me batendo forte e veloz, tive que passar por aquele papel.
Enquanto minha carne se batia, o teclado tremia e tramava se jogar da janela com o monitor. Ensaiavam um final glorioso, ditado por sua mente criativa.
Mas cheguei a tempo de dizer que haviam batido o martelo.
Com um sorriso mórbido me disseram que eu havia matado o job.
Era meu primeiro jobcídeo.
E antes que eu pudesse dedicar um minuto de silêncio mental para a vítima, colocaram outra na minha mesa.