Ela lembrou-se do dia em que ganhou aquele anel de plástico embrulhado numa caixinha de vidro, tão bonitinha, e do tanto que teve medo de quebrá-la. E lembrou do outro, tão galanteador, sussurrando em seu ouvido, falando do hoje e prometendo o amanhã. Sem se dar mais nenhum prazo, decidiu fazer as malas e partir. A vontade de experimentar o novo havia falado mais alto. E sem saber se era o certo ou se o errado existia, ela partiu, pela porta da sala e à luz do dia.