Na casa do sr. Tristão era tudo fechado.
Os olhos, o ouvido, o andado.
A casa do lado era da dona Alegrinha,
Das boas novas se intitulou a madrinha.
Corria pra contar, gritava a 4 cantos, 7 notas e todos os instrumentos musicais.
Mas do sr. Tristão ouvia o de sempre: muitos ais.
Dona Alegrinha se zangava e não sabia
que na verdade era ele quem doía.
Uma ferida bem guardada, cicatrizada em calmaria,
ferroava seu pobre rosto
toda vez que ele sorria.
2 comentários:
Tristão rouba energia de quem não o é!
Q aprenda a deixar a luz entrar pela janela da sala, do quarto, da cozinha... de todo lugar.
MARIANA NONONO
Sussy poetisa! Sr. Tristão e Dona Alegrinha formam um belo par.
Adorei!
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