sábado, agosto 16, 2008

O polidor de olhos.

Não andava com flanela,
nem álcool,
nem algodão.
Não se esforçava,
nem forçava.
Era sim
um
polidor
de olhos
nato.
E,
por ironia,
sem nenhum brilho
nos seus.

Um comentário:

Mariana Paiva disse...

Conheço um polidor de olhos nato.
Mas ele vai polindo olhos pra tentar achar, no reflexo de algum, entre tantos olhares, o brilho que outrora ele perdeu.